25 maio 2013

Candela e a forma paraboloide hiperbólica que lhe rendeu reconhecimento internacional.





Candela: The Shell Builder/Colin Faber

O livro Candela: The Shell Builder/Colin Faber de 1963, apresenta a vida de Felix Candela através de suas obras. Cada obra com desenho, estudos de física, fotografias das obras durante as montagens das coberturas de concreto, além de comentários do próprio Candela.

Igreja de San José Obrero, Montrrey, Nuevo Leon Mexico - 1959







 

San Vicente de Paul Chapel, Cyoacan, Mexico


Em 2012 a Columbia University– New York expos em Wallach Art Gallery maquetes, desenhos e projetos de Candela. Vejam o vídeo:


Este livro faz parte do acervo da BAUPAL.

AQUAGISMO patrocina este blog.
Nossa proposta é divulgar, cada vez mais, grandes obras de arquitetura e permitir que pelo menos se façam conhecer tantos mestres que ajudaram a construir o mundo. 
Pretendemos futuramente transformar este raro acervo em uma Biblioteca Digital, tornando acessível o conhecimento contido nestas obras a todos os profissionais e apreciadores da ARQUITETURA. Aguardamos patrocinadores.
arquitetura@aquagismo.com.br

19 maio 2013

ARQUITETO OU ENGENHEIRO?

La Maison des Homme - François de Pierrerrefeu Le Corbusier



La Maison des Homme, 1941 um dos primeiros livros de Le Corbusier. Meados do século XX, o momento exige novos conceitos sobre o projetar em arquitetura, a economia, a preservação da paisagem e a espiritualidade.





A FUNÇÃO DO ARQUITETO E DO ENGENHEIRO NA ELEVAÇÃO ESPIRITUAL E MATERIAL DOS HOMENS. 


Este livro faz parte do acervo da BAUPAL.

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18 maio 2013

Remoção forçada das famílias que habitavam os cortiços do Centro, para construção de bulevar.

Theatro Municipal do Rio de Janeiro 1913

Theatro Municipal do Rio de Janeiro, 1913, linda publicação (PHOTO MUSSO), o livro pesa aproximadamente dois quilos, capa em tecido vermelho com relevo almofadado do logotipo e baixo relevo do título em dourado, interior em papel decorado dourado e couché com impressão em 3 cores (vermelho, cinza e preto). Fotos dos ambientes do teatro, projetos, detalhes, mobiliário, projetos de elétrica, ventilação e refrigeração, segurança contra incêndio, detalhes dos desenhos de Eliseu Visconti, esculturas de Rodolfo Bernadelli e Verlet e foto autografada do Construtor Francisco de Oliveira Passos. Todo o texto de João do Rio (João do Rio, pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo brasileiro) com tradução lateral em francês.
A primeira década do século XX, no Rio de Janeiro, foi um período de grandes mudanças sociais e arquitetônicas. Tratava-se da Belle Époque carioca, inaugurada com a administração do prefeito Pereira Passos. À época, a escolha do prefeito do então Distrito Federal não cabia aos eleitores da cidade, tratando-se de uma nomeação de prerrogativa exclusiva do presidente da República. Rodrigues Alves tencionava renovar a infraestrutura do Rio de janeiro, como parte de uma política de valorização da agricultura cafeeira. Seu intuito era tão somente tornar a cidade capaz de escoar, por seu porto, de maneira eficiente, parte dos carregamentos de café vindos de São Paulo e desembarcados na Estrada de Ferro Central do Brasil.




  É para tanto que nomeia o engenheiro e urbanista Pereira Passos (1836-1913) para o cargo de prefeito, em 1902. Passos, cuja carreira remontava ao Segundo Império, tinha outros planos, visando utilizar a nova posição administrativa para implantar sua tão sonhada reforma urbana, muito próxima daquela executada pelo Barão Georges-Eugène Haussman (1809-1891), quando esteve à frente da prefeitura de Paris, em meados do século XIX. A reforma urbana do Rio de Janeiro, apelidada de “Bota-abaixo”, não pode, entretanto, ser resumida à mera execução de um projeto estético “europeizante”, que tencionasse tão somente transformar o Rio na Paris dos trópicos. A abertura de largas avenidas, como a Avenida Central (futura Av. Rio Branco), por exemplo, se por um lado objetivava emular os bulevares franceses, por outro se associava à preocupação com a saúde pública, sendo uma forma de criar canais de ventilação no Centro da cidade, ainda flagelado com os miasmas podres vindos da região portuária.
  O desmando público, em um período muito longe de nossos dias (nos quais o direito à moradia é uma franquia constitucional, a ser garantida pelo Estado brasileiro, de acordo com a Carta de 1988), redundou na remoção forçada das famílias que então habitavam os cortiços do Centro, mas viu também consolidar-se a preocupação de unificar a cidade em um todo orgânico, sem desprezar as Zonas Norte e Oeste. Passos seria ainda o primeiro governante do continente americano a propor a construção de casas populares, na forma das “vilas operárias”, a serem entregues às famílias que tivessem suas casas demolidas. O projeto, porém, não teve continuidade nas gestões seguintes, e grande parte dessas famílias acabou por mudar-se para os morros, iniciando o ciclo de expansão das favelas.
  Além de abrir as Avenidas Beira Mar, Maracanã, Atlântica, Passos e Central, rebatizada de “Rio Branco” em 1912, após a morte do diplomata, e alargar ruas como a da Carioca, da Uruguaiana e a Sete de Setembro, Pereira Passos se notabilizaria por iniciar a construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1905. Fruto de uma campanha movida pelo dramaturgo Arthur Azevedo (1855-1908), pela criação de um teatro nacional que fosse sede de uma companhia municipal, a criação de semelhante estabelecimento foi estipulada por lei em 1894, só saindo do papel a partir da reforma urbanística do Rio de Janeiro, em 1903. Neste ano, foi aberta concorrência para se determinar qual seria o arquiteto responsável pelo projeto, causando comoção o fato de haverem dois ganhadores, empatados no primeiro lugar: o projeto “Isadora” do arquiteto francês Albert Guilbert, e o projeto “Áquila” de autoria de Francisco de Oliveira Passos, filho do prefeito. Ambos acabariam por ser fundidos em um só.
  O modelo arquitetônico do prédio, não sendo uma cópia, era inspirado na Ópera de Paris, concluída em 1875, prédio emblemático do século XIX, construído num período de treze anos. O projeto do Teatro Municipal do Rio de Janeiro negava a tradição dos prédios coloniais, como a Câmara de Vereadores, que ficaria à sua frente, abraçando um estilo inovador, que mesclava elementos neoclássicos, barrocos e modernos, como o uso de ferro fundido. Realizadas num período recorde, as obras foram finalizadas em quatro anos e meio, já durante a gestão do prefeito Serzedelo Correa. A decoração do teatro coube a alguns dos maiores nomes da arte brasileira de então: Rodolpho e Henrique Bernardelli (irmãos), Rodolpho Amoedo e Eliseu Visconti, a quem foi reservada a execução da pintura da cúpula, que ficaria sobre a plateia, intitulada “A dança das horas”. Na sua abertura, no dia 15 de julho de 1909, que contou com as presenças do presidente da República Nilo Peçanha e da compositora Chiquinha Gonzaga, o poeta Olavo Bilac leu um discurso de sua autoria, em que chamava o Rio de Janeiro de “cidade amada” e descrevia o seu novo Teatro Municipal como “uma das mais belas joias da tua coroa de rainha”. Marca de seu tempo e parte integrante do espaço carioca, o Teatro Municipal seria objeto de análise de João do Rio (1881-1921), um dos maiores cronistas da vida social e cultural do Rio, na Primeira República.  texto: Alexandre Enrique Leitão















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12 maio 2013

Cemitério Municipal é destaque de Arquitetura.



ITALIE 75 - L'ARCHITECTURE D'AUJOURD'HUI -september/octobre 1975        




Aqui vão algumas interessantes reportagens da revista francesa L'ARCHITECTURE D'AUJOURD'HUI -september/octobre 1975,nesta edição voltou-se totalmente para a Italia, apresentando diversos arquitetos e seus projetos. Selecionei para esta postagem 2 reportagens: A Influência da política na arquitetura e o interessante projeto do Cemitério Municipal de Parabita - Itália.






Projeto do Cemitério Municipal de Parabita - Itália 1975
projeto
 
maquete
 
2013








ARQUITETURA E POLÍTICA
  
 

Itália Anos 1970

  A década de 1970 foi, com absoluta certeza, um dos períodos mais conturbados da História moderna da Itália. Com o país flagelado pela inflação e o desemprego, o regime democrático italiano, implantado em 1945, após a queda do ditador fascista Benito Mussolini, parecia sustentar-se sobre bases frágeis. Desde 1948, a Itália era governada pela poderosa Democracia Cristã, um imenso partido oficialmente de centro, que comportava em suas fileiras líderes políticos que iam, no espectro ideológico, da centro-esquerda à extrema direita. Como principal força de oposição à DC encontrava-se o Partido Comunista Italiano, um dos maiores no mundo ocidental. Porém, um sistema de oposição tão claro entre uma esquerda e uma direita tradicionais não parecia suprir os impulsos de radicalismo, que começavam a anunciar-se na península desde o final da década de 1960.
  No campo da militância esquerdista surgiriam as Brigadas Vermelhas, grupo de guerrilha responsável por sequestros e atentados terroristas, e na extrema-direita, organizações neofascistas estariam por trás de alguns dos mais marcantes atentados dos Anos de Chumbo (como foi chamado o período que abrange toda a década de 1970, chegando aos primeiros anos da de 1980). Outros grupos de extrema-direita, entretanto, não se valeriam de atentados terroristas, preferindo planejar ações mais maquiavélicas de estratégia política, caso da loja maçônica P2 (Propaganda Due), que contava com importantes nomes da imprensa, da indústria, das forças armadas e dos serviços de inteligência italianos. Alvo de investigação por parte do governo, em 1981, descobriu-se que a P2 estaria planejando o estabelecimento de um regime de tipo autoritário na Itália. 
  Um dos ápices da tensão política que tomou conta do país se deu quando da execução do ex-primeiro-ministro democrata-cristão Aldo Moro. Ligado à corrente de centro-esquerda do partido, o católico Moro conseguira obter o respeito do centro e a confiança do Partido Comunista. Propondo um compromisso histórico, aceito pela liderança do PCI, de formar um governo de união nacional, com o intuito de pôr fim ao clima de guerra civil na Itália, Moro foi sequestrado pelas Brigadas Vermelhas em março de 1978. No dia 9 de maio, após quase dois meses de cativeiro, os membros da célula terrorista responsável por sua abdução executam o político, deixando seu corpo no porta-malas de um carro na Via Caetani, em Roma. Rua histórica, a Via separava os quartéis-generais da Democracia Cristã e do Partido Comunista Italiano. Suspeitas passaram a rondar o caso, diante do que pareceu a má vontade do governo democrata-cristão, liderado então por Giulio Andreotti, em negociar a libertação de Moro. O fato, traumático para a sociedade italiana, marcou uma década de intensos debates políticos, os quais, como não poderia deixar de ser, acabaram abrangendo também o campo da arquitetura. texto de Alexandre Enrique Leitão

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Gostaria de mostrar muito mais, ainda temos mais de 1000 exemplares, além de 300 livros raros, aguardando apoio e patrocínio.









04 maio 2013

Vencedor do Prémio Pritzker KENZO TANGE


KENZO TANGE 1946-69 - ARQUITETURA Y URBANISMOCOMPILADO POR UDO KULTERMANN

LIVRO- EDITORIAL GUSTAVO GILL, S.A, - BARCELONA

Kenzo Tange resume toda a arquitetura desenvolvida por Le Corbisier, Walter Groupius, Mies Van Der Rohe e Oscar Niemeyer. Este livro apresenta sua trajetória através de projetos e fotos com uma encadernação digna da obra.


 



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