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03 dezembro 2016

TRANSPORTE POR R$ 0,20 PERCURSO EM 20 MINUTOS, SERIA POSSÍVEL?

A casa dos Homens -  La Maison des Hommes- François de Pierrefeu et Le Corbusier
1941


      Quando o tempo gasto no transporte diário para o trabalho, for o mínimo e o mais confortável possível, com baixo custo ou gratuito. Quando tivermos mais tempo de lazer e espaço urbano para convívio, a vida se tornará harmoniosa, equilibrada, produtiva e alegre.  



  A importância do planejamento Urbano na Qualidade de Vida dos homens.




      TRANSPORTE POR R$ 0,20 PERCURSO EM 20 MINUTOS, SERIA POSSÍVEL?
    Leia o livro ou pergunte a um arquiteto urbanista.

             

       
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Este livro faz parte do acervo da BAUPAL -
BIBLIOTECA DE ARQUITETURA E URBANISMO PROF. ANTONIO LEITÃO


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04 outubro 2015

ESCADAS - um desafio constante

Stalhltreppen stairs - Escaliers Métalliques de
 Julius Hoffmann Verlag




           

 Neste livro do acervo BAUPAL (Biblioteca de Arquitetura e Urbanismo - Prof. Antonio Leitão) são apresentados 140 tipos de escadas com seus detalhes construtivos. 


















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03 outubro 2014

Lar para idosos com vista panorâmica; parceria prefeitura, capital privado e sociedade civil.

 The Japan Architect – 166 / Agosto-1970

 Inúmeros países asiáticos foram historicamente influenciados pela tradição confucionista da “piedade filial”, que prioriza a unidade familiar e estabelece a obrigação dos filhos de zelarem respeitosamente por seus pais idosos. Com o passar das décadas, entretanto, o Japão testemunhou o aumento da parcela de seus cidadãos de terceira idade, que subiu de 5% nos anos 1950 para 11% em 1989. A preocupação para com o tratamento e a moradia de idosos inspirou um padre francês, atuante em terras japonesas, a construir, em 1970, um novo tipo de asilo, que prezasse pela responsabilidade socioambiental: o Lar para Idosos Akatsuki, localizado em Osaka, um dos temas abordados pela revista .

  Próximo das Colinas Senri, o Lar Akatsuki havia sido planejado pelo pároco francês de forma que não destruísse o habitat natural à sua volta. Construído na forma de arco, o condomínio para idosos foi erguido sobre pomares e campos de bambu, comuns na região. Evitou assim a terraplanagem que poderia, de acordo com a publicação japonesa, descaracterizar a região e, no longo prazo, aumentar a incidência de deslizamentos de terra. Contrapondo-o à estrutura da EXPO ‘70, feira internacional realizada também em Osaka, o redator de The Japan Architect se vale do Lar Akatsuki para tecer críticas ao evento, por este haver removido “sem misericórdia” a flora local.

  Outro diferencial do projeto se deu na sua forma de financiamento, dividido em quatro partes: ¼ do orçamento foi constituído por subsídios da Prefeitura de Osaka; ¼ por empréstimos; ¼ por contribuições; e ¼ por capital privado. O redator da matéria atribui a ampla cooperação entre governo, iniciativa privada e sociedade civil ao entusiasmo e boa vontade do padre, que conseguiu contagiar todas as partes envolvidas e incentivá-las a bancar a realização de um lar sem fins lucrativos. Com corredores iluminados, quartos, uma capela, e ampla vista da natureza de Osaka, o redator de The Japan Architect acredita que a principal lição a se extrair do Lar Akatsuki reside no fato das limitações financeiras, determinantes na realização do projeto, terem assistido na criação de um design forte, baseado em materiais baratos e na simplicidade, afirmando: “abundância de riqueza e poder nem sempre significam uma arquitetura do mais alto calibre”. 
texto: Alexandre Enrique Leitão





















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25 dezembro 2013

“Cidades de tempo-livre”, você pode morar em uma.

The Japan Architect, september-october, 1971.


             Uma das mais importantes revistas de arquitetura do século XX, a The Japan Architect contou, em sua edição n.178, de setembro-outubro de 1971, com texto do japonês Kenzo Tange. O renomado arquiteto apresentava as conclusões de um grupo de estudos, voltado para a previsão e descrição de um projeto urbanista japonês do século XXI, em um esforço intelectual que desperta fascínio e convida ao questionamento: o que aqueles homens da década de 1970 esperavam do futuro das grandes cidades, e em que medida suas previsões se realizaram ou se tornaram advertências? Entre os elementos que guiaram a abordagem de tais técnicos e urbanistas encontrava-se a visão de que os fatores responsáveis pelo desenvolvimento e funcionamento da cidade e da nação eram a energia, a informação e o lazer.
Através deles, seria possível reverter um processo de consumo desenfreado das matérias-primas e reduzir a poluição do meio-ambiente, assegurando ainda maior qualidade de vida para uma população que, previa-se, passaria a desejar o específico, e não mais o objeto (a casa, o espaço, a atividade) produzido em massa. Entre as soluções apresentadas para uma megalópole como Tóquio, sobre a qual profetizaram que passaria a enfrentar um aumento constante no trânsito de pessoas e de carga, encontrava-se a construção de uma rede de túneis e a preferência por uma rede de transportes subterrânea e elevada, valendo-se da operação conjunta de sistemas de trilhos, estradas e vias fluviais – propostas de extrema relevância para metrópoles de países em desenvolvimento, como as brasileiras, ainda flageladas pela parca condição dos transportes urbanos. Porém, a proposta mais ousada talvez fosse a de valorização do tempo-livre, como parte integrante da experiência em sociedade. De forma a assegurar o lazer, tornando-o elemento orgânico da vida em uma megalópole, os arquitetos envolvidos propõem a criação de “Cidades de tempo-livre”, cujo caráter seria determinado por condições históricas, naturais, culturais e cênicas de cada localidade.
          Complexo em sua análise e acessível em seu texto, o estudo sobre o Japão do futuro apresenta questões de extremo relevo, não só para o arquiteto interessado na história de seu campo profissional, mas também para o técnico e para o urbanista preocupados em encontrar soluções para os problemas decorrentes de um crescimento urbano desenfreado.
por Alexandre Enrique Leitão






Este raro acervo de arquitetura aguarda patrocínio e apoio para se transformar na 1ª Biblioteca Digital de arquitetura, tornando acessível o conhecimento a todos os profissionais e apreciadores. Venham os patrocinadores!


Contato: arquitetura@aquagismo.com.br

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